Parcelar a fatura permite que o cliente desembolse pouco por mês para quitar a dívida. O grande problema são os juros, que são capazes de multiplicar dívidas.
Esta semana entra em vigor uma nova regra do Conselho Monetário Nacional (CMN) que limita o uso do chamado crédito rotativo em trinta dias. Porém, já teve administradora que anunciaram que vão abolir o uso do pagamento mínimo. Quem não pode pagar o total da fatura pode optar por fazer um parcelamento de fatura, o chamado financiamento.
A nova regra do CMN impede o uso do crédito rotativo por mais de trinta dias consecutivos. Como alternativa os clientes poderão optar pelo financiamento de fatura, que tem juros mais baratos.
O parcelamento de fatura pode ser feito de duas formas:
Os planos de financiamento variam de acordo com a administradora. Há empresas que financiam de 2 a 48 meses, e outras cuja opção de parcelamento pode chegar a até 60 meses.
O ideal é evitar o uso do parcelamento de fatura, sempre que puder pague o total. Embora o financiamento tenha juros menores do que o “Crédito Rotativo”, ainda assim ele possui uma das maiores taxas do mercado, sendo capaz de multiplicar dívidas, quanto maior o prazo de financiamento, maiores são os juros.
Sempre que puder, evite o uso do parcelamento de fatura. Se possível procure uma opção de pagamento mais barata para quitar a fatura. No financiamento os juros podem chegar a 10% ao mês.
Mesmo que opte por um plano de financiamento em 48x, por exemplo, nada impede que você quite a dívida com antecedência e, consequentemente, pague menos juros.
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