Não tenho o valor total da fatura do cartão – e agora?



O descontrole financeiro é o maior inimigo do consumidor, gastar mais do que se pode pagar é uma das piores armadilhas do cartão de crédito, pois muita gente acaba fazendo o limite de salário, comprando tudo que precisa e, também, o que não precisa – consumismo desenfreado – não por coincidência esta também é uma das maiores causas de inadimplência. Neste artigo explicaremos o que fazer caso não consiga efetuar o pagamento total de sua fatura e os riscos de usar o pagamento mínimo oferecido pela administradora.

É possível consultar e monitorar grátis pela internet se o seu nome está sujo, conheça: GuiaBolso e Boa Vista Consumidor.

Consiga um empréstimo mais barato

Efetuar o pagamento mínimo é o mesmo que financiar sua dívida com uma das maiores taxas de juros do mercado. A média de juros do rotativo do cartão de crédito pode superar os 400% ao ano, isso quer dizer que sua dívida pode “quadruplicar/quintuplicar” em um ano se não tomar cuidado.

Caso não possa efetuar o pagamento total da fatura, verifique a possibilidade de conseguir um empréstimo financeiro ou com algum conhecido, a taxa de juros certamente será inferior a cobrada pela sua administradora.

O ideal é buscar um crédito consignado ou empréstimo pessoal, que tem uma taxa de juros mais barata.

Pague o valor máximo que puder

Se não houver a possibilidade de pagar o total da fatura, não tenha como tirar um empréstimo mais barato e o PAGAMENTO MÍNIMO seja inevitável, procure efetuar o pagamento do maior valor que puder, dessa forma você pagará menos juros.

Quanto menor for o pagamento, maior será o valor financiado e, consequentemente, maior será o valor dos juros!

Pagamento mínimo = financiamento com taxa de juros do rotativo do cartão de crédito.

Pare de comprar!

Se não consegue efetuar o pagamento da fatura atual, pare imediatamente de gastar. Lembre-se de que na fatura seguinte você terá que pagar o valor em aberto e, também, a diferença que não foi paga no mês anterior acrescida de juros.

Não faça de seu cartão de crédito um salário, economize, gaste o menos que puder, até que possa reequilibrar as suas contas.

Muita gente tem a ideia de que orçamento é coisa de pobre, isso não é verdade! O rico que gasta seu dinheiro sem consciência, perde a noção do valor do dinheiro. Não adianta nada ganhar bem e gastar na mesma proporção.

Cancele o cartão e negocie suas dívidas

Se a situação estiver muito grave, cancele seu cartão de crédito e negocie todas as suas dívidas. A vantagem de cancelar o cartão e pedir a negociação é que o consumidor poderá negociar todas as suas compras em aberto, e não apenas o valor de uma fatura.

Ao negociar todos os débitos com o cartão cancelado a taxa de juros costuma ser menor, pois ela não é a mesma do rotativo do cartão de crédito.

Está é uma saída drástica, mas que pode ser a solução para quem está muito endividado. Os seus débitos poderão ser negociados de forma parcelada, facilitando a quitação e evitando que o consumidor fique com o “nome sujo”, ou seja, que o CPF seja incluído no SCPC ou SERASA.

Compre apenas aquilo que pode pagar

Comprar em excesso é um dos maiores erros dos usuários de cartão de crédito. Muita gente acaba parcelando tudo e perde a noção do quanto está devendo. É preciso ter um controle financeiro, fazer um orçamento familiar é indispensável. É necessário saber o quanto entra e o quanto ainda pode gastar.

Para ajudar no controle financeiro existem soluções gratuitas, é o caso do aplicativo GuiaBolso, ele está disponível gratuitamente para IOS e Android, com ele é possível visualizar todos os gastos de seu cartão de crédito. O APP possui sincronização automática com os principais bancos e administradoras de cartões de crédito.

Tenha uma reserva financeira de emergência

Nunca gaste tudo que você tem! Viver no limite é uma das situações mais perigosas! O ideal é criar uma reserva de emergência, tenha um investimento para o futuro. Tente guardar, pelo menos, dez por cento do seu salário, esse será o seu investimento e que formará a sua reserva de emergência ou para realizar um sonho no futuro.

A poupança não é uma opção de investimento, pois ela praticamente não possui rentabilidade, seu rendimento perde para a inflação, com isso o consumidor perde o poder de compra. Existem opções seguras e fáceis, é o caso da Renda Fixa, invista no Tesouro Direto, guarde lá um valor para emergência.

Nunca se sabe quando surgirá uma dívida de emergência, portanto, POUPE! Investindo e tendo controle financeiro você terá SAÚDE FINANCEIRA!